3 perguntas: uma conversa semi-fictional com Darren Bader
Se tivesses de explicar o que fazes a alguém que não sabe nada acerca do teu trabalho, o que dirias?
Não ter um conhecimento prévio acerca de alguém ou de alguma coisa é precisamente o tema do meu trabalho. Isso possibilita uma experiência não adulterada daquilo que nos rodeia. Mas, principalmente, diria que o meu trabalho é dar um novo contexto a objectos já existentes.
Porquê o título 3b para esta exposição?
O número 3 é um número que podemos “subitizar”, o que significa identificar o número de coisas num conjunto, simplesmente olhando rapidamente para elas e não contando uma a uma. Mas o número 3 é também um número importante no percurso da história da arte. Tradicionalmente o tríptico é uma obra de arte composta por três peças ou painéis, e é muitas vezes utilizado para transmitir uma narrativa, criar uma sequência, ou mostrar diferentes elementos do mesmo assunto. Talvez o propósito desta exposição seja mostrar o lado b, ou outras possibilidades de trípticos no contexto da arte contemporânea.
Ouvi dizer que uma das peças é uma pen USB com uma obra lá dentro, que vai ser usada por um membro da galeria como um brinco. Como justificas a escolha das obras para esta exposição?
O que é incluído e excluído numa exposição é sempre um trabalho que faz parte de uma conversa aberta com a galeria. O facto de esta galeria ser pequena também foi um factor determinante para a escolha das peças. A maior parte já existia, mas eram peças que ainda não estavam acabadas, que foram concluídas no próprio processo de montagem. O brinco contém obras de arte dentro da pequena pen, a minha intenção é desafiar os coleccionadores que frequentam galerias de arte a pensar sobre o que é arte, e de que forma esta lhes está acessível ou não.
Sara Magno
It's 8AM the day before this show opens. Sitting down to revise and/or write, it just dawned on me that "trivia" is likely to have roots in the Latin 3. Looking it up, yes, that's right (of the quality copy-paste options I'm now able to implement, I'm choosing this.)
Growing up, I was quite good at trivia. In my early 20s I learned I couldn't compete on TV as stage fright vitiated the trivia cells in my brain.
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The art moment doesn't entirely preclude repetition, but there's an undeniable autonomy to it, an utter lapse of identicality. To quote someone: “Discovery bears manifest primacy.” Context doesn't preclude/ proscribe [re]context. Is art honest? Of course (not).
(PS. Art history is healthy for trivia cells.)
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Last time I was in Lisbon, I woke up at 2 in the morning to watch game 7 of the NBA Finals. Sometime after 4 (though before 5), Lebron famously chased down and blocked Iguodala. I was exhausted but I couldn't believe what I'd just seen. It was a different sensation than being spoken-to by art that speaks to you. It was distinct from the light euphoria that can occur when overtired. I wonder if neuroscience is now able to (visually) discern these 3 sensations.
Dr. [S]ara Bender
Tre oracoli divini A, B, e C sono chiamati, in un qualche ordine, Verace (Vero), Mendace (Falso) e Imprevedibile (Caso). Verace dice sempre il vero, Mendace dice sempre il falso, mentre Imprevedibile decide se essere sincero o meno in modo completamente casuale. L’obiettivo del gioco è determinare le identità di A, B, e C ponendo loro tre domande a cui è possibile rispondere con un “sì” o con un “no”. Ogni domanda deve essere posta a uno solo degli oracoli, che, pur comprendendo l'italiano, risponderà sempre nella propria lingua con le parole “da” o “ja”. Non si sa quale di questi termini corrisponda a “sì” e quale a “no”.
Acqua, acqueruggiola, acquetta, acquina, fuochino, fuochetto fuocherigno e naturalmente FUOCO è un gioco molto divertente che si può fare in casa, ma non solo. Come si gioca: si nasconde un oggetto in qualche posto della casa senza farsi vedere dagli altri partecipanti, che devono tenere gli occhi chiusi. Appena dato il via, tutti corrono a cercare l’oggetto nascosto. Si dirà “acqua!” se i giocatori sono proprio fuori strada e troppo lontani dall’oggetto, “fuochino!” se invece sono un po’ più vicini e “fuoco!” se sono prossimi a trovarlo.
Ci sono tre carte, delle quali la prima (A) è rossa su entrambi i lati, la seconda (B) su un lato è rossa e sull'altro è bianca e la terza (C) è bianca su entrambi i lati. Ponendo su un tavolo una delle tre carte, scelta a caso, ottengo che il lato visibile è di colore rosso. Qual è la probabilità che anche il lato non visibile sia di colore rosso?
Sara de Chiara
Darren Bader is a middle-aged artist living/working in New York City. He has had a difficult time defining his work, but considers it a sculpture/literature hybrid. He’s had around 5 solo institutional shows and has participated in Whitney/Lyon/Venice Biennals. For more information www.aaronbader.com.
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